Na última sexta-feira
(outubro) conforme nossas fontes, a prefeitura de Camocim dispensou uma
“multidão”de servidores contratados. Inclusive, a informação é de que até
médicos não efetivos deverão ser cortados.
Os contratados, no ato da
dispensa (pé-na-bunda) teriam recebido uma espécie de consolo dos seus
coordenadores: “em Janeiro a prefeita chama todo mundo”.
Desde a quinta-feira (30
outubro) a noticia se espalhou entre populares, tomando conta da cidade,
deixando a população apreensiva com a precariedade em que o serviço público irá
funcionar nestes últimos meses do ano, principalmente na área da saúde que,
mesmo lotado de contratados, nunca funcionou a contento.
A medida também interfere
na economia local, pois deixa centenas de pessoas sem poder de compras de fim
de ano e com dificuldades para quitarem débitos, engrossando o rol de
inadimplentes e de desempregados da cidade.
Alfinetada
Os contratados, diante das
circunstâncias, no caso especifico, devem estar se sentindo traídos e com
a forte sensação de que foram usados apenas para trabalharem “gratuitamente” na
campanha do esposo da prefeita, de porta em porta e no dia da eleição como
fiscais, se submetendo as mais possíveis possibilidades de constrangimentos que
o momento proporciona. E não são poucos. Imagine quantos desaforos e
humilhações estes contratados tiveram que ouvir ao baterem na porta de
eleitores contrários ao deputado e a prefeita? A recompensa veio de forma inesperada,
logo após acabar o segundo turno das eleições.
Ainda tinha contratado
comemorando e tirando sarro de eleitores que votaram no candidato que perdeu a
eleição.
Pronto! Perdeu quem perdeu o emprego.
Ficou humilhado, servindo de mangação e motivo de piada nas ruas e nas redes sociais quem entrou no jogo desrespeitoso que a politicagem proporciona.
Os contratados não tem estabilidade alguma. Por isso passam por este tipo de constrangimento social.
Existem contratados que são aprovados do concurso público, mas que se renderam a um contrato. Desistiram da luta na Justiça, preferem a incerteza e os riscos do prejuízo.
Pronto! Perdeu quem perdeu o emprego.
Ficou humilhado, servindo de mangação e motivo de piada nas ruas e nas redes sociais quem entrou no jogo desrespeitoso que a politicagem proporciona.
Os contratados não tem estabilidade alguma. Por isso passam por este tipo de constrangimento social.
Existem contratados que são aprovados do concurso público, mas que se renderam a um contrato. Desistiram da luta na Justiça, preferem a incerteza e os riscos do prejuízo.
Fonte: Revista Camocim
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